Foto: Divulagação, TV Globo |
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Ele pode não fazer o tipo galã, mas só pelo fato de ter se tornado objeto de desejo de Norminha (Dira Paes), a mulher mais fogosa de Caminho Das Índias, Indra já está sendo visto com outros olhos. E quem leva os louros é seu intérprete, André Arteche, um gaúcho de 26 anos que vem ouvindo gracejos da mulherada mais madura.
- Elas dizem: "Se eu fosse Norminha, eu largava o Abel (Anderson Müller) que tenho em casa". Isso é muito engraçado, porque nunca aconteceu de eu me interessar por uma mulher mais velha, e vice-versa. Acho que Indra virou fetiche. Norminha sentiu que ele é um garoto com potencial enorme - brinca o ator, que tem namorada.
E os homens também dão pitaco nesta história.
- Os caras incentivam, dizem para Indra não perder o mulherão, não ficar com medo do Abel - conta ele.
Mas se a bela da Lapa está tão a fim do rapaz, porque Indra resiste tanto a essa mulher? Para André, a explicação está no coração:
- Ele está segurando a onda porque tem medo das consequências dessa relação. Ele está apaixonado por Norminha, mas sabe bem como ela é. É um dilema: Indra não quer se machucar, mas quer curtir essa mulher. Acho que ele está esperando que ela abuse dele - diverte-se.
E se o rapaz ainda não se embolou nos lençóis com a morena, ele se farta nos amassos. Aliás, as cenas quentes ainda dão mais ibope ao casal.
- Isso se deve à química dos personagens. Dira e eu conversamos sobre as cenas para que elas fiquem instigantes e sensuais - conta.
André explica que a história com Norminha não estava na sinopse:
- Só estava prevista a trama dele com a turma do Zeca (Duda Nagle) e o lance do blog. Depois é que o Schechtman (o diretor Marcos Schechtman) me disse que Norminha se encantaria por Indra. Acho muito legal porque posso usar o humor.
Mistura de realidade e ficção
Se Indra se atrapalha todo na relação com Norminha, na internet o rapaz domina as ferramentas. E despeja tudo em seu blog, que pode ser acessado de verdade no endereço http://blogdoindra.com.br/indra/.
- O blog é muito acessado. É um diferencial, traz o público para mais perto - diz André.